Um novo ano sempre traz enormes expectativas para as empresas diante das possibilidades que podem encontrar pelo caminho, principalmente para um mercado tão competitivo quanto o comércio varejista. Por isso, é importante conhecer as principais tendências para este 2023 através dos hábitos de consumo levantados pela pesquisa da Opinion Box em parceria com a Dito.
Este estudo apurou que a tecnologia está no centro de grande parte dos processos de compra dos clientes, que se envolvem na busca contínua por novas formas de se relacionar com produtos e marcas. Com um perfil cada vez mais conectado e informado, é por meio da tecnologia que as empresas conseguem atingir seus consumidores com mais facilidade, suprindo suas expectativas no momento certo e aumentando sua satisfação com a experiência de compra. Os dados da pesquisa apontam que 86% dos entrevistados acreditam que a tecnologia ajuda muito no processo de aquisição de um produto.
Integrações tecnológicas entre os universos on-line e off-line como os QR Codes, por exemplo, simplificam as tomadas de decisão do usuário, começando no físico e terminando no digital. Além disso, ferramentas como carteiras digitais, atendimento via chatbots e provadores digitais também aparecem como grandes aliados.
Prepare seu estabelecimento para o que vem a seguir
Compreender como aplicar estas tendências no comércio varejista é essencial para aproveitar a tecnologia como uma ponte entre o seu negócio e o cliente. Veja abaixo quais são algumas delas e prepare suas estratégias para 2023:
1 – Omnichannel: Integração entre físico e virtual
Omni significa todos, e channel, canal. Literalmente e mais forte do que nunca, o omnichannel representa esta conexão entre canais on-line e off-line, permitindo que os consumidores naveguem entre diferentes experiências, dando continuidade de um para o outro. Para 39% do público, o meio físico e o on-line são complementares, pois não podem ser resumidos apenas ao tipo de canal escolhido para comprar, mas também pelas etapas de pesquisa de melhores ofertas e marcas, entendimento da solução e atendimento.
87% dos entrevistados iniciam a pesquisa de preço em loja física e finalizam a compra de modo on-line. Outros 80% dizem que o inverso é seu modo mais frequente de experiência, do on-line para off-line, sendo que a estratégia de retirada na loja física foi expressivamente mencionada por 78% dos pesquisados. Nas compras on-line, o que dita grande parte da tomada de decisão do usuário são os preços mais acessíveis, seguido pela comodidade de receber sua compra em casa, e por fim, a quantidade de promoções e valor do frete.
O gestor de um estabelecimento físico no comércio varejista precisa estar consciente destes hábitos a fim de oferecer aquilo que seu público espera e aproveitar os diferenciais do mundo real, como experiências mais sensoriais.
Para 67% dos entrevistados, comprar on-line não substitui totalmente a experiência das lojas físicas. Para eles, a possibilidade de enxergar, experimentar e tocar no produto é a maior vantagem do canal off-line, sugerindo, logo em seguida, a conveniência de sair com o produto em mãos versus a demora da entrega das compras virtuais.
2 – Marketplaces: Um lugar, vários lojistas
Os marketplaces são plataformas disponibilizadas por grandes comércios varejistas que permitem a venda de mercadorias por parte de outros lojistas, em troca de comissão sobre vendas ou outras políticas. Cerca de 90% dos consumidores pesquisados disseram ter o hábito de comprar em marketplaces. Por exemplo, aqui no Brasil, empresas como Americanas, Submarino, Magazine Luiza, Amazon e Mercado Livre se destacam com esse modelo de negócio.
3 – Social commerce: Compras nas redes sociais
É essencial que as marcas se posicionem e estejam onde o cliente está, e nos últimos anos este lugar tem sido as redes sociais. Logo, as empresas têm utilizado estas mídias para vender seus produtos ou serviços, sem depender de loja física ou virtual. Os próprios canais, como WhatsApp e Instagram, fornecem o suporte necessário para que as marcas possam usá-los como vitrine e plataformas de vendas, exibindo catálogos de produtos com preços e descrições, além de disponibilizar atendimento rápido. Entre aqueles que já adquiriram algum item pelas redes sociais, 70% avaliam a experiência de compra como positiva.
4 – Live commerce: Transmissões e vendas ao vivo
O formato das lives foi consolidado graças às adaptações exigidas pela pandemia de covid-19, e ainda tem levado milhões de espectadores em diversas plataformas a consumirem seu conteúdo e os itens anunciados. Atualmente, segundo a pesquisa, 4 em cada 10 consumidores afirmam já terem comprado alguma mercadoria após assistirem transmissões ao vivo de uma marca. Roupas, cursos, cosméticos, sapatos e celulares são os produtos mais mencionados, no entanto, a tendência é a de que praticamente tudo possa ser vendido através de lives.
5 – Personalização da experiência: Identificar interesses individuais
Esta é uma tendência que perdura e é fundamental para a sobrevivência do comércio varejista: compreender que a jornada de compra vai além de somente vender produtos, é sobre encantar e fidelizar seus clientes.
Para se manterem “no jogo”, as empresas precisam desenvolver estratégias para aumentar o alcance e o engajamento com os clientes atuais, bem como com possíveis novos consumidores. Seja através de conteúdo, promoções ou de um relacionamento próximo, todos especialmente direcionados à individualidade de cada um. 72% dos entrevistados esperam que as marcas saibam reconhece-los como indivíduos únicos e identificar seus interesses. Nesse sentido, pesquisas podem ser grandes aliadas para conhecer seu público em profundidade, colhendo dados concretos e buscando responder quem é o cliente, o que ele busca e quais problemas ele precisa resolver.
O grande benefício da personalização para o comércio varejista é a obtenção de mais clientes, que saem da experiência satisfeitos e indicam o negócio para outras pessoas. Prova disto são os números, que apontam que 73% dos clientes preferem comprar de marcas com as quais já tiveram vivências personalizadas. Os canais que mais trazem pessoalidade e proximidade são o WhatsApp e os chats on-line, seja para tirar dúvidas, pedir informações ou relatar um problema pós-venda.
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