Já há algum tempo, especula-se sobre o futuro das lojas físicas. Enquanto os mais tradicionais agarram-se com força aos padrões antigos de vendas presenciais, outros mais modernos estão para decretar a extinção do comércio físico a qualquer momento.
No entanto, a realidade que vemos e sentimos não é “nem tanto ao céu e nem tanto à terra”: o varejo físico passa bem e vem prosperando, mas não sem se colocar em movimento e enfrentar grandes transformações.
As tendências demonstram que a mudança deve ser constante nos próximos anos. Quem deseja que seu negócio testemunhe o futuro das lojas físicas de portas abertas precisa se atentar ao que deve acontecer a seguir.
Continue lendo nosso artigo e confira quais serão os próximos passos a serem adotados (ou amadurecidos) em relação ao comércio físico.
1. Omnichannel: a escalada do “figital”
A expressão “figital” pode ser nova para muitos, mas é simples: é a mistura entre o físico + o digital. Representa uma estratégia para incorporar funções e processos digitais à experiência física e vice-versa.
O conceito de omnichannel casa perfeitamente com esta estratégia, pois preconiza que a experiência de consumo possa ser transportada por múltiplos canais (on e off-line), com fluidez e espontaneidade, deixando a cargo do cliente como deseja conduzir sua compra. Como exemplo de um processo “figital”, podemos mencionar o self-checkout com pagamento por celular.
O futuro das lojas físicas compreende continuar enaltecendo a relevância e o diferencial que o físico proporciona, como o toque e a pessoalidade, porém agregando características essenciais em um mundo cada vez mais digital, como a comodidade e praticidade.
2. Mais tecnologia: a disseminação da realidade aumentada
Simular e aumentar um ambiente real através de um conteúdo gerado por computador: esta é a realidade aumentada (RA). Muitos sistemas de RA foram criados para simplificar a navegação na loja, oferecer suporte ao cliente e proporcionar uma visão ampla sobre o produto ou serviço em que estão interessados. Recursos podem ser acessados pelo smartphone, por exemplo, permitindo que o consumidor experimente os produtos mesmo que à distância.
Atualmente, o alto custo desta tecnologia possibilita que apenas grandes empresas consigam utilizá-la, contudo, a tendência é que o futuro das lojas físicas seja composto pela RA de maneira não apenas mais acessível, mas também mais popular.
3. Distribuição: maior participação da loja física na retirada de produtos
O “compre on-line e retira na loja” já é uma prática bastante comum para muitos comerciantes e clientes, tornando a loja física em um verdadeiro centro de distribuição do negócio. Isto possibilita novas formas de comprar, ou seja, mais flexibilidade e conveniência ao cliente, permitindo também a assistência para devoluções e demais esclarecimentos que possam surgir em torno da compra.
Essa nova função da loja física exige uma excelente gestão de estoque, assegurando ao cliente agilidade e eficiência. Ou seja, mesmo que o digital seja o ponto de partida para muitas vendas, o ponto de chegada mais fácil pode ser o físico.
4. Hiperpersonalização: mais poder à jornada do cliente
Uma das características fundamentais para gerar novas experiências positivas de compras no varejo é a personalização, tornando o futuro das lojas físicas bastante conectado às mudanças na jornada de tomada de decisão do cliente. Para isso, soluções de inteligência artificial (IA) têm sido adotadas, trazendo grandes retornos aos grandes comerciantes, indicando produtos ideais para cada tipo de cliente, no tempo certo e na circunstância mais suscetível a ter sucesso.
Outros recursos trazem pessoalidade, integrando a loja com o consumidor, como programas de fidelidade, sugestões de compra e descontos exclusivos para determinados clientes.
Além destes, ao aliar tecnologia à estratégia de hiperpersonalização, também é possível utilizar câmeras e sensores a fim de rastrear a jornada do cliente dentro da loja física, ajudando os comerciantes na otimização do layout, ajustando promoções dependendo de cada horário, além de tomar melhores decisões a respeito do posicionamento de produtos, por exemplo.
Nos próximos anos, pode-se esperar que as lojas físicas de diversos segmentos consigam traçar a jornada de seus clientes para aprimorar suas estratégias e potencializar suas vendas.
O futuro das lojas físicas é promissor?
Ao que tudo indica, sim, o futuro das lojas físicas é favorável e próspero. Mesmo que, para isso, seja necessário sair da zona de conforto, acompanhar o desenvolvimento tecnológico e implementar soluções e estratégias focadas, principalmente, na digitalização da jornada de compra.
É preciso que as empresas compreendam a necessidade de integrar o físico e o digital, amadurecendo seu planejamento e sua gestão, descentralizando operações e incorporando processos modernos, convenientes, autônomos e eficientes.
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